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Acidentes com animais peçonhentos aumentam no verão

De acordo com informações do Ministério da Saúde, é justamente, em pleno verão, que os acidentes com esses animais mais acontecem. Cerca de 40% das ocorrências registradas em todo o país são nesse período.

Os principais animais peçonhentos que causam acidentes no Brasil são algumas espécies de serpentes, de escorpiões, de aranhas, de lepidópteros (mariposas e suas larvas), de himenópteros (abelhas, formigas e vespas), de coleópteros (besouros), de quilópodes (lacraias), de peixes, de cnidários (águas-vivas e caravelas), entre outros. As notificações mais comuns envolvem aranhas, escorpiões e cobras. Com as chuvas, eles procuram lugar para se abrigar e acabam entrando nas casas.

Prevenção

A prevenção e os devidos cuidados devem fazer parte do cotidiano das pessoas. Manter a casa e o quintal sempre limpos e organizados para evitar possíveis esconderijos desses animais, evitar o acúmulo de lixo doméstico e materiais de construção. Adquirir o hábito de sacudir roupas e sapatos antes de usar, tapar frestas em paredes, limpar com frequência a parte de trás de móveis, cortinas, quadros e cantos de parede e, quando for mexer em plantações, utilizar luvas de couro e botas de cano alto são algumas recomendações, que podem evitar acidentes.

Em caso de acidente

Em caso de qualquer acidente com animais peçonhentos deve-se levar a vítima, imediatamente, para o serviço de saúde mais próximo. Se a picada for de cobra ou escorpião, a primeira medida é lavar o local afetado com bastante água e sabão, manter a região em repouso e, se a área for pés ou pernas, mantenha-os erguidos até a chegada do pronto-socorro; para a ferroada do escorpião, recomenda-se também colocar compressas de água morna sobre a ferida para aliviar a dor. E, se a picada for de aranha ou queimaduras de taturana, a recomendação é não mexer no ferimento. Em todos os casos, o melhor a se fazer é manter a calma, pois o nervosismo acelera as batidas cardíacas, fazendo com que o veneno se espalha mais rápido.

Lembrete

Apesar de ser bastante desconfortável a convivência com estes animais, devemos lembrar que todos eles são essenciais para o equilíbrio do ecossistema e para a existência do ser-humano, portanto devemos evitar ao máximo o confronto. Eles não são nossos inimigos e só nos ferem na tentativa de se defender. O cuidado deve ser redobrado em áreas rurais, onde há maior concentração de espécies e consequentemente, maior número de acidentes. Caso encontre um animal silvestre em sua casa ou quintal, não tente removê-lo ou feri-lo, pois além de perigoso, segundo artigo 29 da Lei nº 9.605/1998, esta conduta é criminosa. O recomendado é que você entre em contato com os bombeiros (através do telefone 193) ou a Polícia Florestal (através do telefone 190) de seu estado para que eles possam fazer a devida remoção do animal e encaminha-lo para a autoridade competente.

Para mais informações, acesse o Portal da Saúde, do Ministério da Saúde