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Angelina Caron reúne investidores que apostam no conceito “filantropia de performance”

O Hospital Angelina Caron acaba de chegar à marca dos 120 investidores em projetos financiados por renúncia fiscal. A lista inclui algumas das maiores empresas brasileiras de diversas áreas da economia, como a concessionária CCR, as indústrias White Martins, CSN e Boticário, e os bancos Crédit Suisse e Itaú. Por meio de suas fundações, essas e outras empresas destinaram parte do imposto devido a projetos que adicionam tecnologia e conforto ao tratamento dos pacientes do hospital, dos quais 92% são encaminhados pelo Sistema Único de Saúde.

“As empresas estão conosco em uma estratégia de investimento baseada em alta performance de resultados. Os recursos oriundos de renúncia fiscal são aplicados em projetos desenhados para causar impacto na vida dos nossos pacientes. E esses resultados são medidos e comunicados de forma consistente aos parceiros”, explica André Vieira, diretor de investimento social da Sociedade Hospitalar Angelina Caron (SHAC).

Essa estratégia, que Vieira chama de “filantropia de performance”, está alinhada com a chamada “nova filantropia”, considerada uma evolução do papel da iniciativa privada do viés caritativo para o desafio da inclusão social. Empresas que praticam esse novo tipo de filantropia assumem posição de agentes do desenvolvimento.

“TED Talk” no hospital

Essa perspectiva será debatida durante o primeiro SHAC Talk, evento baseado no formato “TED Talk” – popular série de conferências empresariais concebida para disseminar ideias. O evento também vai marcar a inauguração de três  projetos financiados: o “Mais Saúde aos Idosos”, que recebeu recursos via Fundo do Idoso; a revitalização da Pediatria do HAC; viabilizado pelo Fundo da Criança e do Adolescente; e o Centro Integrado de Reabilitação Neurológica, do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas).

Entre os participantes confirmados estão Hágatha Proença, coordenadora de responsabilidade social do Instituto CCR; Mariana Simões, supervisora de sustentabilidade e diversidade na White Martins; Andre Leonardi, gerente geral da Fundação CSN; Isabel Aché, diretora executiva do Instituto Crédit Suisse; Thiago Alvim, fundador do Portal Prosas; Luis Eduardo Merces, coordenador do Itaú Viver Mais; e Luciana de Paula, representante de projetos sociais e comunicação do Instituto Grupo Boticário.

 Nessa perspectiva adotada especialmente a partir de 2018 o HAC partiu para critérios objetivos de escolha dos projetos que cada investidor apoiará. E passou a aplicar um processo de gerenciamento contínuo não só dos recursos mas também da prestação de contas periódica aos parceiros, explica Vieira. “Não fazemos promessas, apresentamos os resultados.”

O que o HAC apresenta ao investidor é um histórico de projetos bem-sucedidos, consolidado ao longo de 35 anos. “Esse é o nosso diferencial: a excelência em gestão permite mostrar à sociedade que os investimentos serão feitos com competência e responsabilidade, mesmo sem as doações. Quando um parceiro adere à nossa proposta, ele se soma a um esforço que já está em andamento, e passa a contribuir para a potencialização desse investimento, com a garantia do melhor resultado”, acrescenta Vieira.

O Angelina Caron é um dos principais parceiros do SUS no Brasil, inclusive em procedimentos sofisticados. Das 25 mil cirurgias realizadas em 2018, 31% foram de alta complexidade. Com cerca de 2 milhões de procedimentos por ano, o HAC realiza um terço das cirurgias bariátricas pelo SUS no Brasil e registra volumes de referência nacional em transplantes, com uma estrutura distribuída em 50 mil m² e 406 leitos, dos quais 93 são de UTI.

 

SERVIÇO: 1º SHAC Talk

Data: 29 de maio (quarta-feira) às 13h

Local: Hospital Angelina Caron