Com 3 mil transplantes realizados, HAC é o maior transplantador de órgãos sólidos do Paraná
O Hospital Angelina Caron chegou no último sábado (21), com uma cirurgia de rim, a um marco histórico: 3 mil transplantes realizados! Com esse número, nos consolidamos como o maior transplantador de órgãos sólidos do estado do Paraná. Além disso, reforçamos a importância de unir a excelência médica à solidariedade, empatia e esperança das pessoas.
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Atualmente, no Brasil, mais de 45 mil pacientes aguardam na fila de transplantes, segundo dados do Ministério da Saúde. Ainda assim, o nosso país é o quarto maior doador de órgãos do mundo: de janeiro a julho de 2024, hospitais brasileiros realizaram 4,7 mil procedimentos.
Para nós, do HAC, é motivo de orgulho e alegria integrar essa estatística que confirma que somos uma das instituições que contribuem diretamente para que inúmeras pessoas possam ganhar um órgão novo e, assim, ter suas vidas transformadas.
A história dos transplantes de órgãos no HAC
Internacionalmente reconhecido, o Serviço de Transplantes de Órgãos do HAC começou a operar em 2001. De lá para cá, acumulamos importantes conquistas:
- Fomos o primeiro hospital a realizar uma cirurgia de pâncreas no Paraná.
- Entramos no ranking das três primeiras instituições que se tornaram aptas a realizar o procedimento de transplante infantil na região Sul do Brasil.
- Realizamos o primeiro transplante bem-sucedido, em todo o continente americano, de um fígado adulto com dois doadores vivos.
- Em 2019, nos tornamos o primeiro hospital do Paraná a realizar um transplante de pulmão.
De acordo com o nefrologista do HAC, dr. Rodrigo Zamprogna, essa trajetória de sucesso que construímos ao longo das últimas décadas na área de transplantes está diretamente relacionada aos investimentos realizados em infraestrutura e também no desenvolvimento da nossa equipe assistencial. “Algumas técnicas cirúrgicas inovadoras já foram realizadas no HAC graças à capacitação dos profissionais, que estão em constante aperfeiçoamento”, explica.
Hoje, temos muita satisfação em afirmar que estamos preparados para realizar transplantes de coração, pulmão, fígado, rim, pâncreas, córneas e medula óssea. Somente em 2024, fizemos aproximadamente 200 transplantes, sendo que o de medula óssea foi o que beneficiou mais pacientes, com a realização de 106 procedimentos.
Uma conquista que envolve muitas pessoas e solidariedade
Embora o HAC seja um hospital comprometido em salvar o maior número de vidas possível, só isso não basta. Para que pacientes que estão na fila de espera recebam a ligação mais aguardada – aquela que anuncia que há um doador disponível –, é preciso que as pessoas se tornem doadoras e que seus familiares autorizem o procedimento.
Também são fundamentais nesse processo, as equipes médicas, de enfermagem, de fisioterapeutas e de assistentes sociais – que se dedicam incansavelmente ao cuidado, à logística e à realização de cada cirurgia –, bem como os integrantes da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Cihdott), um time multiprofissional da área de saúde responsável por organizar o protocolo assistencial de doação de órgãos, realizar o registro de óbitos, acolher as famílias durante o processo de doação, dentre outras funções.
A doação de órgãos tem um grande impacto: um único doador pode salvar ou melhorar até oito vidas. Por isso, no HAC, agradecemos cada um que, de alguma forma, nos ajuda a ser um hospital de referência também em transplantes e, principalmente, que nos possibilita dar continuidade à história de muitas pessoas que, ao ganhar um novo órgão, podem voltar a sorrir, sonhar e viver plenamente.
Exposição “Histórias de Transplantes”
Reconhecendo a importância da doação de órgãos, iniciamos, em 2023, uma iniciativa muito importante: a realização da exposição “Histórias de Transplantes”, que leva informação e dá visibilidade a histórias reais de famílias que aceitaram doar os órgãos de seus entes queridos e, claro, das pessoas que tiveram suas vidas salvas graças a esse ato de solidariedade.
A programação acontece em setembro, como uma forma de apoiar a campanha Setembro Verde, dedicada à conscientização e incentivo para a doação de órgãos. Neste ano, foram duas semanas de exposição, que pôde ser conferida de forma gratuita por todos os viajantes e visitantes do aeroporto de Curitiba.
Você também pode salvar vidas
O dr. Zamprogna comenta como é contribuir para que tantas vidas sejam salvas por meio do transplante de órgãos. “É gratificante estar nessa linha de frente e no contato direto com pessoas que tiveram suas vidas mudadas pelo gesto de amor que é a doação de órgãos, que ocorre em um momento de fragilidade que é a morte”, comenta.
A falta de informação, no entanto, ainda é uma grande barreira para que a fila de transplantes do Brasil avance com mais agilidade. Por isso, convidamos todos a adotarem o nosso marco de 3 mil transplantes realizados como uma inspiração para se tornarem doadores e informarem a sua decisão aos seus familiares.
Vale lembrar que é possível doar órgãos sólidos – coração, rim, fígado, intestino, pulmão e pâncreas – e também tecidos, que são os ossos, músculos, tendões, cartilagens, artérias, medula óssea, córneas, entre outros.
Também é importante saber que a família precisa autorizar a doação de órgãos de um paciente falecido. Por isso, deixá-la avisada sobre esse desejo é fundamental para que outras vidas possam, de fato, ser salvas.
Faça como o Hospital Angelina Caron e transforme a vida de quem está na fila de transplante sendo um doador de órgãos!