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Sem tabus e preconceitos: conheça 5 fatos sobre a hanseníase

Você sabia que o Paraná é o estado com mais casos de hanseníase na região Sul do Brasil? Apenas em 2023, foram notificados 463 novos casos da doença, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). No Brasil todo, esse número ultrapassou os 19 mil registros, segundo o Ministério da Saúde, com um aumento de 5% em relação a 2022.

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Por isso, é indispensável que a população esteja atenta aos sintomas, às medidas de prevenção e aos tipos de tratamento. Isso porque, ao contrário do que muitos pensam, é possível curar essa condição com o tratamento precoce e adequado.

Entenda o que é a hanseníase

Afetando principalmente a pele e os nervos periféricos, a bactéria Mycobacterium leprae é a responsável pela hanseníase, que se trata de uma doença infecciosa crônica. Nossa infectologista, Camila Ahrens, explica que manchas na pele com alterações de cor – claras, escuras ou avermelhadas –, dormência ou perda de sensibilidade nas áreas afetadas e sensação de formigamento ou fraqueza nas mãos e pés são alguns dos sintomas mais comuns. Mas quais os riscos dessa condição?

“A infecção pode levar a lesões na pele, perda de sensibilidade e, se não tratada, pode causar deformidades físicas devido ao comprometimento dos nervos, úlceras crônicas, perda funcional dos membros e até exclusão social devido ao estigma associado à doença”, detalha. Por se tratar de uma doença contagiosa, a especialista comenta, ainda, que o preconceito está presente na vida das pessoas doentes há muitos anos.

Médico avaliando uma paciente com hanseníase
Se tratada precocemente, a hanseníase tem altas chances de cura

Segundo a Sesa, a transmissão acontece pelas vias aéreas superiores, por meio do contato íntimo e direto com pessoas com hanseníase e que não recebem o devido tratamento. Porém, com o avanço da medicina, a Secretaria ressalta que a condição é totalmente curável e que, quanto mais cedo inicia o acompanhamento médico, menor é o risco de transmissão para outras pessoas.

Como funciona o diagnóstico?

Se apresentar algum sintoma suspeito, é importante procurar um especialista na área. Na consulta, o médico irá analisar as manchas, a sensibilidade da pele e verificar se existem alterações nos nervos periféricos. Majoritariamente, o diagnóstico é clínico e acontece durante a consulta. No entanto, alguns exames laboratoriais podem ser necessários para complementar a investigação.

“Em alguns casos, exames como a baciloscopia ou a biópsia de pele são necessários para confirmar o diagnóstico”, explica a dra. Camila. Assim, caso haja a confirmação da doença, indica-se iniciar o tratamento o quanto antes. Em termos médicos, a “poliquimioterapia” elimina a bactéria e interrompe a transmissão da doença de forma extremamente eficaz.

Agora que você já conhece a hanseníase, compartilhe os 5 fatos sobre a doença e faça parte do movimento de conscientização!

1. Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, a hanseníase pode ser totalmente curada;
2. Qualquer pessoa pode se infectar, independentemente da idade ou de comorbidades;
3. Extremidades como mãos e pés costumam ser mais afetadas;
4. Sem o tratamento adequado, a doença pode causar lesões permanentes;
5. Manchas na pele, dormência ou perda de sensibilidade, formigamento e fraqueza são os sintomas mais comuns.

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