Tudo o que você precisa saber sobre a cirurgia bariátrica
O número de cirurgias bariátricas no Brasil cresceu 450% desde 2003, conforme dados do Sistema Único de Saúde (SUS), e mais de um terço destes procedimentos é realizado pelo Hospital Angelina Caron. Só em 2017, foram 3,5 mil cirurgias bariátricas — um crescimento de 57% em relação ao ano anterior. O hospital é referência no assunto, com certificação internacional pela Surgical Review Corporation (SRC), atraindo pacientes de todos os estados do país.
A cirurgia bariátrica não é a primeira opção para tratar a obesidade. O tratamento clínico, que inclui dieta, exercícios físicos, medicação e acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, geralmente composta por endocrinologista, nutricionista, fisioterapeuta e psicólogo, é a primeira opção para quem precisa perder peso. Neste momento, o objetivo é conscientizar o paciente a respeito dos malefícios de hábitos como sedentarismo e má alimentação, buscando adquirir hábitos de vida mais saudáveis, com atividade física e dieta balanceada.
Nos casos em que a obesidade traz prejuízos à saúde e o tratamento clínico se mostra ineficaz é que o tratamento cirúrgico deve ser considerado. O Hospital Angelina Caron é referência pelo uso de técnicas menos invasivas e na realização de procedimentos em pacientes com nível elevado de obesidade e outras doenças associadas, segundo o cirurgião do Angelina Caron, Pedro Henrique Lambach Caron. “O número expressivo de cirurgias bariátricas realizadas no Caron está relacionado com as técnicas utilizadas, aliadas à tecnologia de ponta e corpo clínico em constante atualização. Além das centenas de casos de alta complexidade e risco realizados no hospital”, menciona.
As técnicas de cirurgias bariátricas mais realizadas atualmente no hospital são o bypass gástrico, também conhecido como gastroplastia redutora (que reduz drasticamente o tamanho e o volume do estômago para aproximadamente 50 ml, além de realizar um desvio no intestino, que promove o aumento de hormônios que dão saciedade e diminuem a fome) e a gastrectomia vertical (também chamada de sleeve gástrico, na qual o estômago do paciente é grampeado em forma de tubo, reduzindo o seu volume para 80 a 100ml).